quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012













PUREZA DE OLHOS
Fala assim, o Senhor Jesus, na Sua Palavra:
“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” (Mt 6.22,  23)
Existem diversas maneiras de se lidar com um mal chamado pecado: Olhando, sentindo, e desejando. Porém, a primeira delas é a mais prejudicial, porque os olhos são a porta de entrada de tudo o que vem ao encontro da  nossa mente, que nem sempre é capaz de discernir, permitir que façamos uma escolha seletiva daquilo que é bom para a nossa vida, quer seja física ou espiritual. As outras duas, “sentir e “desejar”  vão sendo levadas na enxurrada de uma simples e despretensiosa “olhadinha”. Diz o escarnecedor: “Olhar não tira pedaço!”. Ou: "Que mal pode residir numa mera olhadinha?”

Deus sempre pretendeu dar ao ser humano um padrão de moralidade, demodo tal que não há lugar para imaginar que algumas atitudes são “politicamente corretas”, e que não “tem nada a ver” , que a moralidade sexual é uma questão de ponto de vista, e que tal não passa pela apreciação de material pornográfico de qualquer natureza como filmes, vídeos, ou publicações que levam a estímulos libidinosos, lascivos, e à devassidão,  de forma que a ausência de limites tem levado, cada vez mais, à degradação moral do ser humano.

Deus é um ser moral, que criou o homem à Sua imagem, conforme a Sua semelhança (Gn 1.26, 27) e, como tal, exige o mesmo padrão moral para a sua  mais perfeita criação. Embora o homem tenha caído, no Éden, pela desobediência que originou o pecado, recebeu, em Jesus, uma nova oportunidade  de uma reconciliação e de voltar a ter comunhão com seu Criador e Pai, através do arrependimento e confissão dos seus pecados, a ter uma nova vida de santidade, porque um alto preço foi pago como resgate do homem perdido:

 Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado...” (1Pe 1.18, 19)

Vivamos, pois, com a nossa consciência em alerta, sabendo que o nosso Deus não se deixa escarnecer, e nem terá o culpado por inocente:

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.(  Gl 6:7)

E, que seja esse o nosso propósito:

“Não porei coisa má diante dos smeus olhos.”  (Sl 101.3)






terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


AOS OLHOS DO PAI
“Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.” (Salmos 101.6) Você sabia que Deus está olhando prá você, agora?  
 Nada escapa aos olhos de Deus. Devido aos seus atributos exclusivos, que só Ele possui Deus, na Sua onisciência, sonda o nosso coração e conhece o nosso pensamento, antes que nos chegue ao intelecto: “Senhor, tu me sondaste e me conheces” (Sl 139.1)  Outro fato que nos faz entender que Deus, olha para nós é Sua onipresença; Deus está em todo lugar: “Para onde me irei do Teu Espírito ou para onde fugirei da Tua face...? (sl 139.7-12) Nada se priva aos olhos do Pai, nem nos Céus, nem na terra, e nem debaixo da terra.  Desde as atitudes mais comuns, fisiológicas,, como deitar, dormir, acordar, levantar, alimentar-se, todas as atitudes humanas, são plenamente monitoradas pelo olhar atento de Deus. Até mesmo quando está praticando algo que não é saudável, ou corremos risco de morte, ou mesmo, quando o homem comete os atos mais abomináveis, cometendo pecados de maneira contumaz, que entristecem o coração do Criador, ainda assim, ainda assim cremos que o Seu primeiro olhar é de pesar, e de misericórdia, pela miséria espiritual na qual, este se encontra. (Rm 3.23) E isto é maravilhoso, porque nos dá a certeza de Seu profundo e incondicional amor por nós! E a Prova do seu amor (Rm 5.8) é que Ele deu um presente muito especial, a todos nós: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.l6) E por que Ele nos deu o Seu Filho? É por causa do grande amor com que nos amou! Deus manifestou-se em carne, através do Seu filho, para  refazer uma aliança quebrada pelo nosso primeiro pai, Adão: “E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação. (Rm 5:11 ) Deus nos enviou o Seu Filho para que pudesse estar conosco, todos os dias, como no princípio (Gn 3.8), até a consumação dos séculos! (Mateus 28.20)  É por isso que esse amor tão grande faz com que Deus olhe para a terra e manifeste Seu amor sobre nós, procurando corações quebrantados e que queiram tomar sobre si o Seu Senhorio, não como constrangidos a amá-lo, mas deixar, voluntariamente, que Deus tome a tutela de nossa vida, por amor ao sacrifício de Jesus, na cruz do Calvário, para redenção dos nossos pecados. É uma questão de Fé, e de amor a Ele, porque por Ele, e para Ele Foram criadas todas as coisas, inclusive nós, para louvor da Sua Glória! “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.” ( Cl 1:16 )
Somos propriedade peculiar, particular tesouro daquele que nos criou, e nos amou, e zela, e tem ciúmes de nós, como quem, verdadeiramente, ama!
Mas, por que o mundo foge tanto de Deus, que só quer ter um relacionamento mais íntimo, mais próximo e mais estreito? Foi necessário uma ação radical, nunca vista, desde o princípio. Foi uma manifestação de amor única, sem precedentes, há vista o sentimento egoísta que habita no coração do homem. E, isto não é de hoje! “Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente.” (Rm 10.21) E por que Deus chama a humanidade de “rebelde e contradizente”? Porque é um povo que tem a tendência de cultuar e adorar os ídolos, mas não cultua e nem adora a Deus, é um povo que consulta os mortos, mas não consulta a Deus, é um povo que atenta para os adivinhos e agoureiros, e cartomantes, e quiromantes, e outros semelhantes a estes, quando a Palavra diz: “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? (Is 8.19)
 Isto, sem falar que muitos se ajoelham e se prostram diante do próprio Satanás, pactuando e jurando fidelidade, em troca de proteção, de prosperidade, além de outros tipos de favores muito mais escabrosos, através de obras de feitiçaria e magia negra, os quais vendem a sua própria alma, até a morte!
Sim, porque assim diz a Palavra de Deus: “Porque o salário do pecado é a morte”, (Rm 6.23a) E Deus tem o direito de reivindicar a obediência e a adoração do homem, pois é o seu Criador: “Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá.” (Ez 18:4)
Mas, por amor à sua criação, Deus ainda é longânimo, bondoso, benigno, a fim de dar um tempo para que o homem pecador reconheça o seu pecado, e sinta a necessidade de arrependimento, e a converter-se do seu mau caminho, e a dar uma nova direção a seguir. Jesus veio à Terra, por uma decisão divina, chamou os pecadores ao arrependimento, curou enfermos, alimentou famintos, ensinou o caminho para que o homem tenha uma vida abundante, a começar o seu gozo ainda em vida, e o seu gozo pleno, na Eternidade. E Ele não quer que nenhuma alma se extravie, após a morte, daí estar sempre convidando a que voltemos para Ele: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração. Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.” (Tg 4.8-10) Consideremos, então, a proposta de Deus em relação a nós, pecadores: Ele já providenciou a redenção do homem pecador, dando o Seu Filho para morrer por nós, na cruz do Calvário. Jesus já desvendou a causa da morte física e espiritual do ser humano: “Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.(1 Jo 3:8 ) Também já declarou a direção e o caminho. “Ele é o Caminho e a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai, a não ser por Ele.” (Jo 14.6)
“Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele.” (2 Crônicas 16.9)
Jesus Cristo é o Senhor, para Glória de Deus Pai!!! Amém!


 A  SEDE DA ALMA             


Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? (Sl 42.1, 2) Há tempo em que a estação das águas demora a chegar, e isto costuma mexer com o equilíbrio do sistema ecológico da terra. E o cervo é um pequeno animal, dócil e frágil, e é muito perseguido pelos seus inúmeros predadores naturais. E quando faltam as águas, ele fica à beira daquele rio, esperando a  providência divina para tornar a enchê-lo, porque, afastar-se é colocar-se à mercê dos seus inimigos. Então, ele brama, alça a sua voz ao céu, em suspiros desesperados, pela água que lhe é necessária para a sua sobrevivência. O Salmista  sentiu-se, em  certo momento, no deserto, como um pequeno cervo, tal era a sua fragilidade e vulnerabilidade, diante dos seus inimigos. Mas, a sua sede não era meramente de um pouco de água para saciar a sua sede. O que ele queria era a presença de Deus na sua vida. “Como um cervo que suspira pelas correntes das águas” era um clamor do fundo da alma! A sede era simplesmente o desejo de estar próximo de Deus. Porque é a presença de Deus que traz a paz ao coração, dá uma sensação de tranqüilidade e segurança, mesmo diante de grandes problemas, ou quando precisamos tomar decisões que vão transformar as nossas vidas.

A nossa posição, diante das adversidades, é  “confiar" !!! Confiar com segurança, com uma “fé perfeita” como diz: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.” (Sl 46.1-3) Imagine alguém que pego em meio a um terremoto (a terra mudando de forma debaixo dos seus pés, abrindo-se para o engolir), ou,  os montes caindo dentro do mar, (Um princípio da física diz que dois corpos não ocupam o mesmo lugar, ao mesmo tempo.) então provocaria um maremoto sem precedentes e o tragaria; ou, ainda, um rio que depois de uma grande tempestade, torna-se caudaloso e violento, ao ponto que querer devastar tudo que encontra no seu caminho!

O salmista suspirava pela presença de Deus, como um cervo por água, para matar a sua sede. Os anseios e os desejos do nosso coração, que é a sede da alma,  nos dão a sensação inexplicável de que falta algo para nos trazer essa paz e essa tranqüilidade que tanto almejamos; e é imprescindível. Como diz, ainda: “Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está bno meio dela; não será abalada; Deus a ajudará ao romper da manhã.” (Sl 46.4, 5) Este rio representa a presença de Deus, É Ele habitando, no meio de nós, garantindo a nossa segurança. Ainda que tudo e todos se levantem contra você, tenha a mais absoluta certeza que a solução de todos os seus problemas é certa. Portanto, assim diz o Senhor: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus (Sl 46.10) E como Davi, “suspire pela presença de Deus, em sua vida, para sempre”!
Que Deus te abençoe e te guarde!!!  

quarta-feira, 31 de agosto de 2011


MITOLOGIA E VERDADE

Existem muitas histórias que são contadas ao longo dos tempos, das quais não se pode precisar a origem. E o caso das que nos contam a Mitologia Grega, dentre as quais eu quero destacar a lenda da Caixa de Pandora. Pandora, ao que se nos contam, era uma mulher linda, inteligente, perfeita em sua beleza e extremamente má, que foi criada por Zeus, o "deus" maior da Mitologia Grega, para satisfazer os seus instintos vingativos contra um outro ser, também criado por ele: Prometeu.

Pandora era, como foi dito, linda, cheia de belos atributos capazes de fazer capitular o mais cético dos homens, em matéria de sedução aos encantos de uma bela mulher, e procurou conquistar a Epimeteu, o irmão de Prometeu, que a tinha recusado, temeroso em atrair a ira de Zeus.

Então, Epimeteu, ao tomar Pandora como esposa, recebeu dela, como presente uma linda caixa, sendo-lhe, pois, recomendado, que jamais a abrisse, sob qualquer pretexto.

Mas, o que Epimeteu não sabia é que dentro da mesma havia as maiores mazelas e flagelos da humanidade, doenças e pragas e males, algo assim como um coquetel maligno, de alto poder de destruição.

Então, Epimeteu guardou essa caixa com extremo cuidado, colocando duas gralhas barulhentas como “sentinelas”, para que afastassem todos os que tentassem aproximar-se dela. Como o barulho das gralhas a incomodavam, além de impedi-la de se achegar à caixa, Pandora convenceu o seu apaixonado marido a livrar-se das gralhas. E, tendo-o feito, entregarem-se a uma calorosa noite de amor e paixão. Ela, aproveitando-se que Epimeteu adormecera profundamente, abriu a caixa, libertando todos os maus sentimentos, e maldades e toda a sorte de enfermidades e pragas, que passariam a atormentar a humanidade, a partir daquele dia em diante.

Durante séculos, a cultura grega influenciou o mundo, em todas as áreas de ciências e conhecimento, sempre impondo padrões de comportamento social, etc. Buscando a sabedoria e a perfeição, os gregos foram uma referência para todos os povos, desde as conquistas de Alexandre, o Grande, não havendo uma só nação do mundo antigo que não tenha assimilado alguns elementos daquela rica cultura. Também é natural que muitas fábulas e lendas de lá fossem impingidas à credulidade dos símplices.

Mas, agora, uma pergunta se me vem à mente: Qual é a semelhança existente entre a caixa de Pandora e o coração do homem (espécie)? Jesus disse: “O homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração, tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.”(Lc 6:45; ver tbm MT 12.34)

Amados, diante dessa afirmação, quem se susteria diante do Senhor, tentando justificar-se a si mesmo? Ora, se nem mesmo Ele, enquanto caminhava na terra não admitiu ser chamado de “bom”? (MT 19.17; Mc 10.18) Antes, o Mestre desnudou o que realmente há no coração do homem:

“Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem. (Mc 7.21-23)

Entendemos, portanto, que o coração humano também é semelhante à caixa de Pandora, que já está aberta desde o Jardim do Éden, quando o primeiro homem, de quem todos nós descendemos, pecou. Senão, vejamos o que havia no coração de Caim, o primogênito de Adão: Irreverência na adoração a Deus: Trouxe-Lhe a pior oferta, encheu-se de ira por não ser aceito por Deus (Gn 4.5), invejou, o seu irmão Abel e o matou; tornou-se um homicida (Gn 4.8); ao ser inquirido pelo seu Criador, respondeu mal, faltando-lhe com o devido respeito e temor; mostrou dissimulação ao ser arguido sobre a tutela do seu irmão menor (Gn 4.9); recusou-se a receber a admoestação de Deus e o seu perdão, preferindo afastar-se e andar errante, distante do Pai e Criador. (Gn. 4.13, 14) O coração de Caim estava como a caixa de Pandora, cheia de sentimentos maus, das mazelas causadas pelo pecado que degenerou o coração humano, no princípio.

Meditando nessa história, podemos entender a ação restauradora operada por Jesus, na Cruz do Calvário, a qual foi descrita pelo Profeta Isaías, cerca de mais de setecentos anos, antes de se cumprir: "Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. (Is 53. 4, 5) Somente esse ato de amor, de dar-se a si mesmo, como preço de redenção pela nossa alma, porque, de nós mesmos ser-nos-ía impossível encontrar favor diante do nosso Deus, por melhores que fossem as nossas intenções e atitudes, pelo que de melhor pudéssemos oferecer-lhe como preço de resgate da nossa alma, que já estava condenada pelo pecado ao sofrimento eterno.

Então, como estamos vendo, só há um meio de limparmos a nossa “caixa de Pandora”, jogando fora tudo o que há de ruim no nosso coração: É deixando que o Espírito Santo de Deus entre na nossa vida e no nosso coração, o agente da restauração, prometido por Jesus, Aquele que convence o homem da sua real necessidade de preencher o vazio que há em sua vida: “E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado. (Jo 16.8-11)

E por que há esse vazio na alma? Porque o seu verdadeiro alimento é a Palavra de Deus. Uma pessoa afastada de Deus por causa do pecado sente essa sensação de vazio, após uma noitada de festa, uma balada, de uma euforia passageira, onde deu vazão aos desejos da carne. Alguém até pode trazer à memória os momentos vividos, mas, enfim, logo tudo fica para trás, sem que possa ter acrescentado nada de bom à sua vida. E aí, lá se vai, atrás de outro motivo para extravasar as suas paixões e desejos, porém, no fim, terá sempre um vazio como companhia e uma alma faminta, cansada e sobrecarregada, cheia de coisas ruins, como uma “caixa de Pandora”.

Atente para esse chamado bondoso do nosso Salvador bendito, o Senhor Jesus:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, uque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo vé suave, e o meu fardo é leve.” (MT 11.28-30)

Que Deus te abençoe e te esclareça e desvende os teus olhos, para que possas ver o bem que ele tem para ti:

Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei. (Sl 119:18)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011




DORES DE PARTO

De repente, vem a notícia. O resultado do exame deu positivo; estava confirmada a gravidez! Para alguns, poderia ser um momento de grande alegria, mas, para outros, de grande pesar. Para uns, a alegria da realização do sonho da maternidade; para outros, porém, a terrível conseqüência de um ato impensado, ou, o fruto de um ato de violência, algo não desejado, que poderia alterar todo o curso de uma vida ou, de muitas vidas; para bem ou para mal, tudo estaria sujeito a uma mesma ordem e processo a ser desencadeado num futuro próximo.

Ainda assim, em qualquer dos casos, passadas as euforias e os pesares, vem a expectativa de gerar um novo ser, com o acompanhamento da evolução de uma nova vida, do óvulo fecundado ao embrião, do embrião ao feto, do feto ao rebento, que logo será dado à luz. A cada etapa do exame pré-natal, se vai proporcionando o crescimento simultâneo de vários tipos de sentimento, quais sejam amor, carinho, alegria, tristeza e, temor, em ambos os casos!

É chegada a hora mais difícil para uma mulher, quando sobrevêm as dores, e ela entra em “trabalho de parto”. É uma hora de angústia, e hora de grande aflição, hora de incertezas, a hora extrema do limite entre a vida e a morte. É um momento, para muitas mulheres, atemorizante, de tristeza, de muito pesar, ante o que de imprevisível possa acontecer. Não são raros os casos em que mulheres vêm a óbito, em situação de trabalho de pré-parto, as quais, por causa do nervosismo e medo, ou pelo sofrimento causado pelas dores das contrações, não conseguem ter forças o suficiente para dar à luz seus filhos, que também correm o mesmo risco de morte, durante o processo do parto.

Jesus ilustrou a tristeza dos discípulos ante a iminência da Sua morte e ressurreição com a de uma mulher parturiente para manter viva neles a fé e a esperança e a alegria permanente e eterna dos que crêem Nele: “A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já se não lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo. Assim também vós, agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará.”.(jô 16.21, 22)

A Bíblia nos mostra diversos textos sobre esse momento tão crucial e decisivo, na vida de algumas mulheres, porém de forma figurada, metaforicamente bem aplicada pelo Senhor, não apenas para ilustrar situações positivas da vida humana, mas, também, situações de ordem negativa, para simbolizar as situações de aflição por que teriam de passar, tanto como prêmio pela perseverança e obediência, como também por causa da desobediência.

Vemos, no livro de Gênesis, a história de Rebeca, esposa de Isaque, que teve uma gravidez complicada, pela geração de gêmeos no seu ventre, ela que era estéril, mas foi vitoriosa nas suas orações juntamente com o seu marido: E Isaque orou instantemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu. E os filhos lutavam dentro dela; então, disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi-se a perguntar ao Senhor. E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dóis povos se dividirão das tuas entranhas: um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor.” (Gn 25,21-23)

Também Raquel, esposa amada de Jacó, a qual veio a entrar em trabalho de parto durante a peregrinação pela terra de Canaã, na região de Efrata de Belém, a qual passou as angústias das dores do parto. Ao dar à luz seu segundo filho, veio a falecer, em que pese os esforços e as palavras de ânimo da parteira: “Partiram de Betel, e, havendo ainda um pequeno espaço de terra para chegar a Efrata, teve um filho Raquel e teve trabalho em seu parto. E aconteceu que, tendo ela trabalho em seu parto, lhe disse a parteira: Não temas, porque também este filho terás. E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu)...” (Gn 35.16-18)

Ainda, no Antigo Testamento, diante de uma ameaça de guerra, imposta por Senaqueribe, rei da Assíria, o rei Ezequias, de Judá, ficou tão atemorizado que chegou a comparar-se com uma mulher em dores de parto, tamanho era o medo e a sua angústia, e o pavor, o qual mandou os seus servos ao profeta Isaías, a consultar o Senhor: “Assim diz Ezequias: “Este dia é dia de angústia, e de vitupérios, e de blasfêmias, porque chegados são os filhos ao parto, e força não há para os dar à luz.” (Is 37.3)

O Apóstolo Paulo menciona uma situação inusitada diante da igreja da Galácia, em que o Evangelho de Cristo é semelhante a uma gravidez espiritual nos Crentes daquela congregação: “meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós; pudera eu estar presente, agora, convosco e falar-vos em outro tom de voz; porque me vejo perplexo a vosso respeito.” (Gl 4.19, 20)

Gerar filhos espirituais é a mais sublime missão da Igreja de Cristo. Porém, não há muitos crentes dispostos a engravidar, a sentir o prazer e a alegria de trazer filhos ao mundo, de ter desejos, de povoar o céu com as almas dos remidos pelo sangue de Cristo, isto é, não querem sentir as dores de parto! O que temos visto, em todo lugar, são ventres inchados, porém, não de gravidez , nem

há sintomas típicos das parturientes, mas, sim, são deformidades causadas por verdadeiros “miomas espirituais”. É uma síndrome causada pela falta de conversão sincera, de compromisso, oriundos de um formalismo religioso, de falsas doutrinas, de teologias impróprias, que subvertem o verdadeiro objetivo do Evangelho de Cristo, que é o poder de Deus e a sabedoria de Deus, para os que são chamados à Salvação (1Co 1.24). O Deus deste século têm cegado a mente dos incrédulos para que a luz do verdadeiro Evangelho de Cristo não resplandeça (2CO 4.4). Muitos têm dado ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios, como fala o Apóstolo Paulo a Timóteo. (1Tm 4.1) E, mais, o Apóstolo adverte o seu filho na fé, sobre um tempo em que os homens não sofreriam a sã doutrina, que lhes causaria coceira nos ouvidos e buscariam para si doutores segundo os seus próprios pecados, isto é, ensinadores segundo os seus próprios pensamentos maus, desviados da verdade, e se tornariam apegados às fábulas profanas (2Tm 4.3)

Levantai e andai, ó Igreja de Cristo! Precisamos gerar os filhos que Deus já nos deu! Deus começou a sua grande obra com um ventre estéril: Sarai (Gn 11.30); deu continuidade através de um ventre estéril: Rebeca (25.21); prosseguindo com mais um ventre estéril: Raquel (Gn 29.31). Somos filhos dos milagres que Deus operou no passado, e que Ele agora quer operar em nós, no presente. O teu sacrifício tem uma recompensa: “Então, o Anjo do SENHOR bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus e disse: Por mim mesmo, jurei, diz o SENHOR, porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos.” (Gn 22.15-17)

“Que darei eu ao SENHOR por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do SENHOR. (Sl 116.12, 13)

“Pede-me, ge eu te darei as nações por herança e os confins da terra por tua possessão.” (Sl 2.8)

Só temos a dizer: Eis-me aqui. Envia-me a mim! (Is 6.8) Amém?

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

BUSSOLA






BÚSSOLA

Para o sábio, o caminho da vida é para cima, para que ele se desvie do inferno que está embaixo. (Pv 15.24)

Alguma vez você já se viu perdido, sem saber onde estava ou sem conhecer o caminho de volta? Imagine-se agora, perdido no meio de uma floresta, de um deserto ou em alto-mar. Ao nos depararmos com uma bússola, esse precioso instrumento, criado pelo homem para que pudesse se orientar quanto à direção a seguir, ficamos maravilhados quando descobrimos que também a chamada Ciência acaba conspirando em favor dos propósitos divinos. Da observação dos astros aos chamados GPS, modernos aparelhos controlados por satélites, a bússola foi o mecanismo de orientação que causou maior impacto na sociedade. Considerada uma das invenções tecnológicas mais importantes revolucionárias da história, esse instrumento possibilitou uma revolução no comércio do Mediterrâneo e o início da Era das Grandes Navegações. Foi com a ajuda deste aparelho que navegadores mapearam oceanos e descobriram novas terras, incluindo o continente americano. Tomando como base os quatro pontos cardeais, a tal bússola foi criada, eu creio, através de uma inspiração de Deus, instruindo o seu inventor a tomar como ponto de partida o ponto cardeal “norte”, a fim de ter uma orientação precisa, quanto ao caminho a seguir. Então, faz-se mister usarmos de duas definições para o seu uso: Através de uma haste (agulha) em perfeito equilíbrio, a bússola aponta para o norte, para “cima”, como ponto de partida de orientação de direção, e, ao mesmo tempo, também aponta para o sul, para “baixo”. Não obstante, temos uma interessante definição, em linguagem figurada, que diz: “bússola é aquilo que serve de guia para todo e qualquer assunto, ou negócio difícil”. Jesus é o nosso Ponto Norte, o fiel de direção a seguir. Ele está em cima, nos altos céus, assentado à direita de Deus, nosso Pai, e intercede por nós. Desde então, tem-se cumprido a palavra proferida por Ele: “E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.” (Jo 12.32)

O que faz com que a agulha mantenha-se apontada para cima, para o norte, é um dispositivo de imã magnético. Destarte, Jesus é o nosso íma, único e Caminho que devenmos seguir, para chegarmos a Deus, para que tenhamos vida abundante e eterna. (Jo 14.6) De maneira que, qualquer que seja a direção que o homem vá tomar, diferentemente da direção norte (para cima) apontada pela agulha da bússola, ele estará mais perto do Inferno, enquanto que a mínima distância que o homem se afasta do norte, está errando o alvo, que é o céu, onde o Senhor Jesus está.Todas as direções que a bússola apontar, além da que aponta para cima, o norte, são os “caminhos da morte”, que apenas vão determinar o lugar onde o pecador contumaz passará a eternidade. (Pv 14.12) De maneira que o sábio, certamente, escolherá o rumo norte (Jesus), “...o único e Vivo Caminho que Ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne.” (Hb 10.20; Mt 27.51); O homem que é verdadeiramente sábio escolhe o Caminho de Deus, que é o caminho do Santuário,inaugurado pelo nosso Senhor, (Sl 77.13; Hb 9.8) o caminho da paz, (Is 59.8; Rm 3.17) “...o alto caminho, o caminho chamado Caminho Santo...” (Is 35.8)

Meu querido amigo, certamente você deve ter andado por vários caminhos, procurando o prazer, a alegria, a sua paz, e segurança, a sua prosperidade, e tem negligenciado o Caminho da Salvação; Deus tem uma palavra para você:

“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” (Pv 14.12)

“Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente.” Dt 30.19)

“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. (At 4.12)

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. (Jô 3.16.17)

Então, qual é a sua escolha? Onde você gostaria de passar a eternidade? O caminho do sábio é para cima, mas o caminho do tolo é para baixo (PV 15.24)



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

VOANDO COMO ÁGUIA


VOANDO COMO ÁGUIA

Quer saber por que gosto tanto da águia?
Surpreendentemente, a águia é um exemplo de determinação!
As águias, quando estão voando e vêem uma tempestade se aproximando, elas, ao invés de pousar e deixar a tempestade passar, voam por entre aquelas densas e espessas nuvens e as atravessam e traspassam, para acima delas. As águias têm uma parte nos ossos das asas que de certo modo travam para não fecharem; elas aproveitam os ventos da tempestade para subir acima das nuvens, ao invés de descerem, e buscarem abrigo.

Uma coisa interessante de se observar: Quando há tempestade, faz-se uma sombra enorme sobre a terra. O céu fica cinzento, tudo escurece, e a luz não consegue chegar naquele lugar. Mas, acima da tempestade, o céu está brilhante, completamente azul, lindo, e com uma luz radiante; e as águias aproveitam estes ventos fortes para subirem e ficarem acima da tempestade, e mais perto da luz, onde a sua visibilidade é bem maior e, do alto, contemplam à tempestade desabando, abaixo dela.

Quantas vezes nós enfrentamos tempestades e logo voamos para baixo, recolhendo as nossas asas? Ficamos parados, esperando a chuva passar! O Senhor Jesus diz: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (Jô 16.33b)

Se nós estamos em Cristo, é certo que Ele estará em nós! É hora de vermos a tempestade se aproximar e voarmos com tudo para acima dela, proclamando, desde já, a vitória de Cristo em nossas vidas!

Firmemos nossas “asas” na Palavra de Deus e guardemos as suas promessas, porque, até no meio da tempestade, os ventos contrários soprarão a nosso favor. Há apenas Um que sabe onde habitam os ventos, e Um que tem domínio sobre eles: Jesus! (Zc 6.5: MT 8.27)

Os ventos na sua vida poderão ficar furiosos, a tempestade num momento vai intensificar, tornando-se violenta e, de tal forma insuportável; você vai vacilar, a tormenta vai ficar turbulenta, em algumas situações; talvez você não enxergue nada por causa das densas e espessas nuvens, mas, é Cristo quem está guiando seus passos, controlando o seu voo.

Então, como estão as suas asas? Elas estão firmes? Agradeça, pois, a Deus, porque os ventos que parecem querer dificultar-lhe a caminhada são necessários para que tenha um amadurecimento na sua vida espiritual; eles o levarão a voar para acima da tempestade, no momento certo, onde você estará perto da luz, onde o céu é mais azul, onde verá a sua tempestade que parecia ser algo tão grande e interminável, diminuindo, paulatinamente, abaixo do límpido céu, onde você está voando. O nosso Deus é maior que qualquer problema, e nós veremos, no final de tudo, quando estiver lá em cima, valeu à pena submeter os nossos objetivos e os nossos passos à direção de Jesus. Quem voa acima de qualquer tempestade jamais vai querer voltar para baixo; quem se aproxima de Jesus e O reconhece como Senhor e goza da Sua intimidade, voa sob Sua dieração nunca irá olhar pra baixo; se olhar é para servir de experiência ao próximo, para que, diante de qualquer dificuldade, confie no Senhor, voando sempre, e cada vez mais alto, acima de qualquer tempestade.

“Mas os que esperam no SENHOR renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão. (Is 40.31)